Solstício de Inverno

Postado em: junho 13th, 2017 por Rosa Valgode

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Terra de Rudá convida.

Sete dias de meditação por 10 minutos às 18h.

Na quarta-feira, dia 21 de junho

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é o solstício de inverno. Data importante em que o Sol se coloca em latitudes extremas ao norte, fazendo com que o hemisfério sul tenha menos luz. Atingimos a menor luminosidade do ano, época magnífica à interiorização e abertura ao Vazio Pleno que Somos em essência. O frio, a escuridão, a quietude da natureza nos fala do yin – período de estarmos mais receptivos e menos ativos. Este dia marca o início do ano no Calendário da Luz, calendário confeccionado a partir das informações da luz ao longo dos dias do ano e do livro das mutações – I Ching. Este é o verdadeiro réveillon energético, o primeiro dia do ano, pois daqui pra frente, a luz, aos poucos, retornará a seu ápice. Brindemos!!!

Portanto, a Terra de Rudá sugere que você faça um pequeno altar sazonal. Um território de poder. A cada vez em que nos colocamos diante dele, forças psíquicas serão ativadas trazendo à tona a potência do Silêncio e do Vir-a-Ser.

Então, a Leste (onde nasce o Sol), coloque um vaso com flores. Ao Norte (onde o sol atinge o seu apogeu), ponha uma vela, um foguinho imantando o calor desta região. A Oeste (onde o Sol declina), ofereça folhas secas recolhidas do chão. E ao Sul (lugar de latências e gestações), coloque algumas sementes, um cálice com água e faça uma carta sobre tudo aquilo que está hibernando em você e que pede brotação tão logo que possível – um sonho, um desejo, uma ideia, um milagre…

A sugestão acima vale para o hemisfério sul. No hemisfério norte, na direção Norte coloque um cálice com água e algumas sementes e ao Sul, uma vela. Quanto ao Leste e Oeste, mantenha as mesmas orientações acima citadas para o hemisfério Sul.

 

Seja bem-vindo a este pequeno rito que lhe remeterá a milênios daqui, onde o homem e a natureza eram um único organismo.

 

É bom aproveitarmos mais um pouco este Portal Sazonal…

Sugerimos que durante os dias 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24 de junho

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às 18h  você pronuncie por três vezes, em voz baixa e atitude receptiva, as seguintes palavras:

 “Que o Grande Mistério inspire o alinhamento entre meu ego e meu Ser ”.

Para quem se encontra no hemisfério norte, também se volte para o sul e diga:

 “Eu agradeço ao Grande Mistério tudo o que me acontece, sendo do meu agrado ou não.”

 

E, durante os sete dias que envolvem o solstício, a Terra de Rudá convida você para que juntos, do domingo dia 18 à sábado 24, às 18h, por 10 minutos, possamos meditar. Este silêncio partilhado neste período fértil trará bons auspícios a todos.

E, por fim, lembre-se que um rito é um ativador psíquico.  Se ele for feito sem presença, sem um contato profundo com o coração, de nada adiantará. A partir dessa singela experiência, observe seus sonhos ao longo da semana e também algumas situações que lhe surgirão como indicativo de belas transformações. O período de domingo (18/06) a sábado (24/06) é o melhor para vivermos este chamado. Portanto, a Terra de Rudá convida você para que juntos, meditemos durante os sete dias que envolvem este Solstício, às 18h por 10 min, onde quer que estejamos.

Que assim seja!

 

***

Se você quiser saber um pouco mais sobre esse momento maravilhoso leia abaixo:

O Solstício de Inverno é um portal. Povos neolíticos sabiam disso. Talvez o download tenha sido inventado há milhares de anos pelos nossos ancestrais em sítios de enormes pedras, em pirâmides monumentais, em bosques cheios de vida invisível ou a céu aberto em torno de fogueiras. Nessas épocas potencializadoras, inícios das estações, a qualidade da energia é diferente –  é permeada de informações que purgam alguns dos nossos desvios “ego-Ser”. Quando nos colocamos em postura de receptividade, algo nos acontece. O silêncio e a plena atenção facilitam o download de fótons do Grande Corpo em nossa serpente espinhal – esta guirlanda de chacras. Nessa época ingressamos na essência feminina da Terra, em que úteros psíquicos se disponibilizam a gestação, gestação de ciclos novos que eclodirão nos noventa dias seguintes. A imersão no yin da Vida, o chamamento para o repouso, o armazenamento das energias, o frio que nos faz aconchegar, ao mesmo tempo em que ativa a memória das gélidas despedidas que algum dia nos fizeram tremer, a preguiça que nos assedia pelas manhãs, o apetite que aquece e nutre o corpo de calor, o sexo, agora um pouco mais indolente, os rins necessitando o calor dos cereais, das nozes, do sol, como também a coluna, os ossos e as articulações. Parece que no inverno o corpo nos pede para tornar-se altar para o Silêncio, templo para a meditação. Nesse recolhimento consciente o Mistério mostrará o seu Rosto. O Vazio Pleno, a vacuidade para a emergência de conteúdos subjetivos, a gruta onde ecoam vozes de instâncias superiores, o chamado para o Sono de Pertencimento, aquele estado de “ausência” em que nos tornamos Presentes ao Nada Transbordante. A permissão em deixarmo-nos ocos para os ecos, cálices para o vinho, prontos para a prece. Portanto, permitir-se folha em branco para a tinta negra do inverno, é poder ler Aquilo que buscamos na luz do dia e encontramos na noite escura do Mistério. Não desperdice este portal, é tempo de queima cármica através dedownloads fotônicos. Esteja no lugar certo, na hora certa com a atitude certa e observe o que acontecerá. Abra os olhos e veja com o coração.

Que teu renascimento seja percebido!

Terra de Rudá