Terra de Rudá – 13 Respirações

Postado em: julho 24th, 2016 por Lygia Franklin

Terra de Rudá – 13 Respirações

1- Abrir-se a um profundo processo psicológico que prepare o ego a se alinhar com o Ser Que É.
2- Sem representações imagéticas de Deus, nem de suas hierarquias, sob o risco de se depositar em pessoas, imagens, livros ou objetos a Potência do Agora Eterno. Não delegar o poder pessoal à quem se coloca como intermediário entre Deus e o mundo.
3- Desenvolver o respeito e o interesse pelas inúmeras manifestações religiosas, afinal elas são a expressão legítima do nível de desenvolvimento psico-espiritual de uma cultura.
4- Aprimorar o estudo simbólico das diversas tradições religiosas.
5- Aprender a ler o Livro Sagrado do Natural que se encontra na caligrafia da natureza sob as narrativas das florestas, mares, ventos, rios, bichos, homens, estrelas…
6- Encorpar o Silêncio submetendo a mente ao Vazio Pleno que Somos.
7- Fazer a passagem de crer em Deus para viver em Deus, a passagem da religião institucional para a atitude revolucionária de uma religiosidade aberta, a passagem da eterna sensação de desamparo frente o Mistério para a Experiência de Pertencimento e deguste Daquilo que não compreendo.
8- Sentir o corpo de Deus no ar que se respira, pois O respiramos enquanto estamos sendo respirados.
9- Comprometer-se com o Processo de Individuação – a jornada que leva a pessoa cindida ego-Ser ao indivíduo não dividido.
10- Perceber que não somos a nossa história, apenas a temos momentaneamente e que devemos estar desidentificados da própria identidade, pois não somos a imagem que temos de nós mesmos, e sim, os interstícios entre uma autodefinição e outra.
11- Tornar-se Homem. Tornar-se Mulher, pois a biologia não assegura que nos tornemos os mais inteiros possíveis em nossas responsabilidades no mundo, em nosso comprometimento com o Natural.
12- Usufruir as realidades no Corpo Agridoce do Agora.
13- Partilhar o que nos tornamos sem nos economizarmos, pois, o Tempo é Agora.