ArqueoAstrologia

Postado em: abril 11th, 2022 por Rosa Valgode

ArqueoAstrologia

 Por Lygia Franklin e Sergio Seixas

Conhecendo a natureza das coisas e suas correspondências psíquicas com os planetas do sistema solar, podemos deduzir laços genéticos constitutivos.
O sistema solar engendra um caldo de organismos afins com a constituição matriz desse campo morfogenético chamado órbitas planetárias. Sabemos a correlação de forças daquilo que está acima de nossas cabeças e o que está abaixo, assim como o que está fora e o que está dentro de cada um de nós. Portanto, nessa malha parideira de vida e auto reguladora de cosmogêneses reside o segredo das demandas das coisas em busca de suas plenitudes, integralidades e finalidades. Oitavarmo-nos na Espiral Vertical, finalizarmo-nos e cada vez mais nos individuarmos Unidade é nosso dever de casa. Estudar o Cosmos é auto conhecermos.

Sabemos que a Terra gira entorno do Sol que gira entorno do complexo de Alcione que gira entorno do centro da Via Láctea que gira entorno de uma galáxia ainda maior que gira entorno de… Quando uma galáxia finaliza sua Consciência, ou seja, quando carrega e completa 100% de seu “download consciencial”, qual seja a razão pela qual foi destinada a existir, ela é reabsorvida pelo Agora, numa espécie de upload neste grande corpo que somatiza todas as dimensões, espaços e tempos.

De um pequeno grão de areia ao universo mais incomensurável a Consciência opera a sua saga e, neste Campo Friccional, tudo espelha Tudo, que ao mesmo tempo reflete o Nada que os compõe. Portanto, uma maçã, um quartzo rosa, um homem angustiado, a lua, a estrela Sirius e tudo mais são feitos de substâncias derivadas de uma mesma origem – a Fonte Primordial.

É neste ponto que a ArqueoAstrologia se faz necessária ao homo sapiens auto esquecido. Valendo-se de informações arquetípicas dos mandatos celestes, das agendas dos ciclos cósmicos que desenham a evolução dos seres, de mitologias escavadas das mais profundas instancias da psyche humana, que, na realidade, é uma ânfora de registros akáshicos, esta Astrologia Arqueopsíquica nos revela a Casa e o Caminho. Refiro-me ao Caminho de volta a Casa. Através dela podemos acessar os cinco extratos da ordem das coisas:

I- o reconhecimento do rosto desse andarilho chamado ser humano (Astrologia Natal);

II- o mapeamento de suas vidas passadas, de suas escolhas pregressas que o fizeram chegar aonde chegou (Astrologia Cármica);

III- a revelação de seu Propósito de Vida, o Caminho através do qual o indivíduo se torna ele mesmo (Astrologia Dhármica);

IV- uma cartografia de seu DNA estelar, das raças de exoseres que constituem os seus 96% da genética “desconhecido da ciência” (ExoAstrologia) e por fim,

V- o Instante Criador, um olhar sobre o momento de vida que a pessoa está passando (trânsitos, progressões, revoluções solares e etc).

A ArqueoAstrologia entrega àquele que busca a sua autorrealização, ou por outra, a sua autorecordação, todo o Conhecimento necessário para Experenciar o Encontro consigo e com o Caminho pelo qual ele foi convocado a realizar em seu corpo, sexo, família, país, planeta, cosmos… Signos, casas, planetas, ângulos planetários, elementos, ritmos, quadrantes… são o código genético anímico que norteia João e Maria em seu Caminho de volta através de seus pedacinhos de pão conscienciais jogados ao chão. Portanto, triste é aquele que zanza de um lado para o outro numa orfandade ontológica a buscar respostas que sempre estiveram claras no céu de sua psyche.

A ArqueoAstrologia – revela a potência do Ser exercida sobre os rumos erráticos e dissimulados de uma cultura que se orgulha de sua cisão, de sua polarização. Escava do solo da distração humana a Consciência enterrada nas profundezas do auto esquecimento. É desse lugar que retiramos as nossas civilizações perdidas, os achados mais preciosos dentre todos – o instinto de Tornarmo-nos Quem Somos, o chamado para Experenciarmos o Estado DiPer, de Diferenciação e Pertencimento ao Todo, enfim, de Tornarmo-nos o Real de Sermos  Amor.

Sergio Seixas e Lygia Franklin de Oliveira
Terra de Rudá