A política, como tudo que existe no mundo, obedece às Leis Dhármicas Universais, não é um capítulo em separado. O que a maior parte das pessoas não está se dando conta é que não se trata nesse momento de uma escolha política como se ela fosse desconectada da Vida. Não estamos diante de um confronto apenas dentro da esfera mortal, mas da provocação de um Esforço Íntimo pessoal em defesa da Vitória dos Princípios da Alma sobre a indolência da mente, sobre o veneno das emocionalidades e das seduções do conforto material.

As pessoas com raiva do PT e dos políticos estão cegas e surdas – não há como conversar, parte-se para ofensas pessoais: as famílias, os amigos queridos, pessoas que eram referências se fragmentam. A sombra é tão ardilosa que se utiliza do discurso cristão para angariar poder e trair completamente os princípios do próprio cristianismo. Não estaria Jesus chorando agora: “Pai, perdoe-os, eles não sabem o que fazem….”?

Hoje no Brasil a escolha é contra o abandono das qualidades que configuram a Identidade Cultural da nossa Nação, caminho para se chegar à benção do Espírito para podermos nos realizar no mundo objetivo, porque assim é a Lei Perene: alguns princípios necessitam ser respeitados para que a realização concreta se constele. A identidade cultural é baseada em valores fundamentais que não podem ser violentados. Esses valores são a manifestação objetiva da Alma desse povo. É o que o une e fortalece diante do mundo.

É claro que o PT errou demais, porém não se trata de apoiá-lo e esquecer suas mentiras e desvios. Não é escolher o melhor, mas entre o ruim e o péssimo para não cairmos no mais escuro e tenebroso abismo de todos os abismos, o abismo da DESUMANIDADE – quando a barbárie domina o humano.

É tempo de não se deixar magiar pela Sombra Coletiva e perguntar honestamente ao seu coração quais são os princípios do Amor, isto é, da Consciência para agir em coerência com eles. Isso não é ingênuo romantismo, é a Mística do Ato e cada pessoa é responsável pelo o que escolhe.
“ …E agora, José?
…Para onde?”

Terra de Rudá.