Copa do Mundo no Brasil 2014 – Deus é Alemão?
Copa Brasil 2014
Deus é alemão?
Paixão e boas intenções bastam?
Como um grupo de rapazes habilidosos e com real desejo de vencer podem se aniquilar diante da dificuldade?
O futebol é um minicosmos. Ali a vida se manifesta holograficamente. O futebol brasileiro expressa a maneira de viver brasileira que vai muito além do campo e se infiltra no cotidiano público e privado. Existe talento, criatividade, envolvimento apaixonado, desejo de vencer e superar, existe emoção, não há como negar. Assim como temos maravilhosos professores e médicos enquanto escolas, hospitais, a educação e o sistema de saúde são padrão 7×1. Uma coisa não garante a outra. O quanto nossa auto – imagem oscila entre uma absurda desvalorização ( a ponto de tentarmos ao longo da história sermos franceses, europeus ou americanos até hoje) e um narcisismo infantil, já que também nos achamos tão incríveis que todo mundo, certamente, se apaixonará por nós, logo podemos esquecer responsabilidades e processos de base.
Neste momento é bom ter cuidado com as críticas destruidoras, cuidado também com as justificativas emocionalmente tocantes, cuidado… É hora de se ter visão ampliada e simbólica. O time não nos representa só na hora que está ganhando, mas também, quando tonto, leva uma goleada.
Deus é brasileiro porque está se utilizando daquilo que mais mobiliza o nosso povo para que a frustração nos convide a repensar não só o futebol, mas, sobretudo, a nossa maneira de ser individual e coletiva. Deus é brasileiro e resolveu acordar o gigante adormecido no grito: “Saiam deste entorpecimento! É preciso ser campeão – na Vida!”
O que é necessário para casar paixão, criatividade, sensibilidade e alegria com e-s-t-r-u-t-u-r-a-ç-ã-o? Novamente: no nível pessoal e na vida coletiva?
O momento é para se mergulhar naquilo que é falho, difícil, muito feinho e, sobretudo, ilusório em nós, naquilo que não é verdade. Está mais que na hora de amadurecer, isto é:
1 – conhecer e desenvolver os próprios talentos com seriedade e alegria.
2 – conhecer como as dificuldades pessoais e coletivas se manifestam e não ser enredado por elas.
3 – fortalecer-se emocionalmente para lidar com os desafios e adversidades sem se perder de si mesmo.
4 – dedicar o tempo necessário aos processos de preparo, treinamento e atualização.
5 – ter capacidade de se rever a cada momento honestamente.
6 – estar disponível para aprender com os outros.
7- manter a ressonância entre a realização pessoal e a contribuição coletiva responsável.
Sete fatores contra sete gols. Diz respeito a todos nós. Que a derrota sirva à Vitória.
Deus é alemão?
Paixão e boas intenções bastam?
Como um grupo de rapazes habilidosos e com real desejo de vencer podem se aniquilar diante da dificuldade?
O futebol é um minicosmos. Ali a vida se manifesta holograficamente. O futebol brasileiro expressa a maneira de viver brasileira que vai muito além do campo e se infiltra no cotidiano público e privado. Existe talento, criatividade, envolvimento apaixonado, desejo de vencer e superar, existe emoção, não há como negar. Assim como temos maravilhosos professores e médicos enquanto escolas, hospitais, a educação e o sistema de saúde são padrão 7×1. Uma coisa não garante a outra. O quanto nossa auto – imagem oscila entre uma absurda desvalorização ( a ponto de tentarmos ao longo da história sermos franceses, europeus ou americanos até hoje) e um narcisismo infantil, já que também nos achamos tão incríveis que todo mundo, certamente, se apaixonará por nós, logo podemos esquecer responsabilidades e processos de base.
Neste momento é bom ter cuidado com as críticas destruidoras, cuidado também com as justificativas emocionalmente tocantes, cuidado… É hora de se ter visão ampliada e simbólica. O time não nos representa só na hora que está ganhando, mas também, quando tonto, leva uma goleada.
Deus é brasileiro porque está se utilizando daquilo que mais mobiliza o nosso povo para que a frustração nos convide a repensar não só o futebol, mas, sobretudo, a nossa maneira de ser individual e coletiva. Deus é brasileiro e resolveu acordar o gigante adormecido no grito: “Saiam deste entorpecimento! É preciso ser campeão – na Vida!”
O que é necessário para casar paixão, criatividade, sensibilidade e alegria com e-s-t-r-u-t-u-r-a-ç-ã-o? Novamente: no nível pessoal e na vida coletiva?
O momento é para se mergulhar naquilo que é falho, difícil, muito feinho e, sobretudo, ilusório em nós, naquilo que não é verdade. Está mais que na hora de amadurecer, isto é:
1 – conhecer e desenvolver os próprios talentos com seriedade e alegria.
2 – conhecer como as dificuldades pessoais e coletivas se manifestam e não ser enredado por elas.
3 – fortalecer-se emocionalmente para lidar com os desafios e adversidades sem se perder de si mesmo.
4 – dedicar o tempo necessário aos processos de preparo, treinamento e atualização.
5 – ter capacidade de se rever a cada momento honestamente.
6 – estar disponível para aprender com os outros.
7- manter a ressonância entre a realização pessoal e a contribuição coletiva responsável.
Sete fatores contra sete gols. Diz respeito a todos nós. Que a derrota sirva à Vitória.