LEMBRANDO MAIS UMA VEZ QUE VOCÊ TEM UMA HISTÓRIA, MAS VOCÊ NÃO É A SUA HISTÓRIA.

A história pessoal é muito preciosa. Porém seu maior valor não reside no seu poder determinante sobre a nossa vida. As situações que nos aconteceram e continuam acontecendo tem a função máxima de d-i-a-g-n-ó-s-t-i-c-o. Como? Elas revelam os humanos assuntos individuais que necessitam ser integrados em cada um de nós e que são inconscientes ou semiconscientes: insegurança, rejeição, abandono, menos valia, traição ao próprio ser, agressividade destrutiva, culpa, competitividade egóica, desejo de poder (não de Potência), vaidade, narcisismo, materialismo, imaturidade,… No fundo, tudo como resultado da ignorância de nossa própria divina potência pessoal que nos faz nos sentirmos frágeis e confusos diante da vida.  Logo, o que nos acontece é, em verdade, um instrumento de localização – aponta para onde estamos naquele momento da vida em relação a nós mesmos, ou falando de outra maneira, mostra como conseguimos estar até aquele momento em relação ao que Somos in natura.
Se a consciência sobre isso não se enraizar dentro de cada um nos condenaremos a um eterno infantilismo psíquico, a uma vida reduzida a frustração e ressentimentos com baixíssimo nível de realização.

Tudo o que nos ocorre, isto é, nossa história pessoal é ajustada à nossa necessidade de desenvolvimento, mesmo aquelas coisas mais dolorosas. Cada um de nós possui o Universo dentro de si e, portanto, infinitas possibilidades de viver nos convidam a cada instante – não se reduza, não se aprisione. A história passada é um eficiente GPS da Alma, mas não é o LUGAR DA CHEGADA.