Quando nos tornamos autores do nosso caminho sem sermos arrastados pelas nossas próprias emoções imaturas nem pelos desvios do comportamento coletivo, estamos vivendo Deus em nós, o fogo do Espírito se manifestando através das nossas respostas à vida, sempre renovadas, frescas como a brisa, desencruadas dos velhos padrões quando estes não corresponderem ao que somos.

Nenhuma oração se compara a esse gesto. Em tempos escuros como os que o mundo e, principalmente, o Brasil está passando, cada brasileiro necessita assumir tornar-se Altar. Nosso país se transformando num Templo vivo de amor. Não falo de religiões, nem tampouco do amor como algo pueril, mas o amor como a substância que gera campos para as verdades do ser, para o respeito e a valorização da vida em todas as suas múltiplas formas. O amor é a substância que cria estruturas para que isso seja realidade. Em que todos se sintam co-responsáveis e co-criadores, inclusive para que a política seja ela mesma: um meio de ação honesta, consistente, libertária e coerente com a geração da vida fértil e generosa para todos não o lugar de autoritarismo e manipulações a serviço de interesses sombrios.