INOCÊNCIA MADURA- por Sergio Seixas

Postado em: setembro 18th, 2022 por Rosa Valgode

  • INOCÊNCIA MADURA- por Sergio Seixas 

Você fala de Inocência Madura e lembro que estamos em época de putrefação dos nossos políticos, eles chegaram ao patamar de pequenos vermes. Me parece que há uma enorme distância entre o jeito de se fazer política e essa tal de Inocência Madura. – Há, de fato, um abismo. Desde o descobrimento do Brasil o desvio se instalou como se fizesse parte do nosso DNA.

Será que não faz? – Precisamos uma Consciência poderosa, para reverter esse quadro de apodrecimento do humano.

Nossa, que termo forte! – Repito apodrecimento, um verdadeiro desmanche do humano. Todo ser humano e com isso quero dizer todo político tem um Self, um ser Essencial, o Ser Que É, Deus em nós… E por isso, se nosso ouro interior é incorruptível, necessitamos retirar as camadas de medo, mentira, cinismo, oportunismo, esperteza, individualismo… para este ouro reluzir em Ato.

Mas isso é impossível ou levaria pelo menos milhares de anos. – Não importa. A missão do homem é se tornar Homem. Não nascemos prontos. Trazemos dentro de nós o Manuel do Curso Natural das Coisas e a natureza é o livro sagrado que pode nos guiar nesse Caminho que leva o ego ao Ser.

É…, mas é muito difícil. – Não importa. À alma interessa o “impossível”. Temos todo o tempo do mundo para conseguirmos ser verdadeiros conosco. Jamais morreremos, portanto, há de se ter um esmero nessa lapidação alquímica de transformar chumbo em ouro, ego em Self.

Você acredita mesmo que um político poderá redimir–se de sua tragédia? – Eu não acredito, Eu Sei. Somos Luz e Sombra e possuímos um livre arbítrio que se, guiado pela Consciência, conseguiremos mudar pelo menos tudo, não importa o tempo que levar. Nossa Obra não poderá ser pautada pelos nossos anos de Vida. A Obra poderá levar séculos ou milênios e ainda assim, veremos os resultados, pois embora nós, enquanto ego, não estaremos lá para ver, o Ser Que Somos, sempre estará. Toda a Obra será degustada no Agora Eterno.

Puxa, quanta esperança! Nem tudo está perdido. – Não há nada perdido. Nós é que não podemos nos perder de nós mesmos. Torne-se Presente e não delegue o seu mundo à terceiros.