Política em Tempos Limítrofes – por Lygia Franklin

Postado em: julho 27th, 2018 por Rosa Valgode

Política em Tempos Limítrofes –  por Lygia Franklin
Os sistemas de poder político – econômico no mundo sempre se valeram e se valem de uma super arma para se manterem fortes : é o medo.
Quanto mais pessoas que compõe um grupamento social possuem medo de qualquer coisa em relação à vida, mais facilmente essas pessoas são manipuladas pelos sistemas. Vivemos tempos difíceis em que essa arma passa a ser usada intensamente de forma explícita e/ou subliminar. Por isso, nossa atitude espiritualmente correta é a de investirmos mais do que nunca no enfrentamento e cura dos nossos medos pessoais.
Medo se manifesta, no geral, de forma disfarçada, como se fosse um sequestrador encapuzado. No entanto, ele se infiltra nos teus sentimentos, pensamentos e ações substituindo a resposta à vida que nasceria do Deus Interior que te habita.

As estratégias que o medo usa para nos sequestrar geram em nós:
– falta de concentração.
– agenda cheia de coisas a serem feitas que no fundo não são importantes para a tua Realização.
– desvalorização pessoal.
– considerar-se incapaz de realizar algo – os outros o são, você não.
– racionalização dos sentimentos.
– sensação de que se cometer algum erro, de que ele será imperdoável.

– super exigência de perfeição em relação a si ou aos outros.
– desejo de controle das situações.
– visão materialista da vida (a matéria é o que pensamos que controlamos e nos dará supremacia sobre os outros).
– egocentrismo.
– convivência com pessoas que o ou a desqualificam habitualmente.
– sofrimento pela ideia de ficar só.
– necessidade de aplauso e aprovação…..

Essa é apenas uma pequena lista, existem várias outras manifestações que variam de pessoa a pessoa. Essa lista deseja ser apenas um instrumento de estímulo para que você se observe e reconheça quando está sendo guiada pelo seu medo sombrio e possa enfrentá-lo.
Quando falamos de amor e paz precisamos saber do que estamos falando Isto porque o mundo nos influencia se não tivermos certezas internas e os seres humanos confundem facilmente amor com carência, paz com repressão de sentimentos, ter segurança com ter bens materiais, ser espiritualista com ser alguém bom moralmente de acordo as aparências, ser sensível com ser frágil, respeito ao próximo com desrespeito a si mesmo, ser inteligente com esperteza e por aí vai…. Como sempre, essa confusão interessa aos sistemas de poder dominantes.
É muito importante que você reflita e tenha definições claras do que essas e outras premissas existenciais fundamentais significam para você mesmo em vez de aceitar os conceitos que já as definem no mundo. Ao fazer assim nos damos conta que nós mesmos nos enganamos, várias vezes na vida, desejando realizar muitas destas situações de forma distorcida pelas nossas dificuldades pessoais e que sempre é tempo de mudar isso. Reserve um tempo para procurar dentro o que chama de amor e como vivê-lo, paz, respeito e…, enfim, tudo o que são pilares para uma vida Realizada. Não se deixe arrastar por estranhas correntezas – a lama da barragem de Mariana, esse terrível acidente previsível e que até hoje não teve solução adequada, é uma dolorosa metáfora inesquecível para n& oacute;s brasileiros, mas que muita gente faz questão de ter amnésia e não falar mais disso.
Tornar-se mais e mais consciente de si é uma atitude espiritual e política para fazermos a revolução dos novos tempos vir a ser real.